Procon recolhe Counter Strike por considerar o game nocivo à saúde
(22/01/2008)
Em cumprimento à decisão da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais, válida em todo o território do Brasil, o Procon de Goiás está recolhendo os games “Counter Strike” e “Everquest” do mercado . Eles foram considerados “nocivos à saúde dos consumidores”.
De acordo com a assessoria de imprensa do Procon goiano, o shooter “Counter Strike” reproduz a guerra entre criminosos e policiais e impressiona pelo realismo. A nota do Procon se refere, principalmente, à fase cs_rio onde, segundo a assessoria, “traficantes do Rio de Janeiro seqüestram e levam para um morro três representantes da Organização das Nações Unidas (ONU). A polícia invade o local e é recebida a tiros”.
A nota ainda afirma que o jogador pode escolher o lado do crime e “quanto mais PM´s matar, mais pontos. A trilha sonora é um funk proibido. Nessa escala de violência, cada um escolhe suas armas: pistolas, fuzis e granadas”.
Quanto ao Massively Multiplayer Online Role Playing Game (MMORPG) “Everquest”, o Procon afirma que o jogo leva o gamer ao total desvirtuamento de valores e a conflitos psicológicos “pesados”. “As tarefas que o jogador recebe, podem ser boas ou más. As más vão de mentiras, subornos e até assassinatos, que muitas vezes depois de executados, o jogador fica sabendo (ou não) que era apenas uma armadilha para ser testado para entrar em um clã (grupo)”, diz a nota do Procon.
O texto ainda afirma: “os jogos violentos ou que tragam a tônica da violência são capazes de formar indivíduos agressivos, sobressaindo evidente que é forte o seu poder de influência sobre o psiquismo, reforçando atitudes agressivas em certos indivíduos e grupos sociais”.
Os games, no Brasil, que são comercializados oficialmente são classificados de acordo com a faixa etária imposta pelo Ministério da Justiça. O shooter “Counter Strike” só pode ser vendido para maiores de 18 anos e o MMORPG “Everquest” não é comercializado no País.
Qua Jan 23, 2008 9:22 am